ACADEMIA

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PCC decapita 26 presos rivais em motim de 14 horas no Rio Grande do Norte


Após rebelião que durou 14 horas, a maior chacina registrada no sistema prisional do Rio Grande do Norte deixou, entre a tarde de sábado, 14, e a manhã de domingo, 15, 26 detentos mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, a 25 quilômetros de Natal. Os seis presos do Primeiro Comando da Capital (PCC) identificados como responsáveis por liderar a matança estão isolados e serão transferidos a partir de hoje. De acordo com o governo, todos os mortos são da facção Sindicato RN e foram decapitados.
O motim começou por volta das 17 horas de sábado, quando detentos do PCC, abrigados no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, invadiram o depósito de armas, pularam o muro e entraram na penitenciária de Alcaçuz, onde ficam os presos do Sindicato RN, facção aliada à Família do Norte (FDN) e ao Comando Vermelho (CV).
Em Alcaçuz, os presos destruíram os bloqueadores de celular e derrubaram a energia elétrica. A polícia cercou o local, mas só conseguiu entrar por volta das 7h30 de ontem, quando a prisão estava parcialmente destruída e os corpos, espalhados. Alguns cadáveres foram encontrados dentro de uma fossa em frente ao pavilhão 4 de Alcaçuz, onde a maioria dos apenados foi morta. No local, os cerca de 200 homens circulavam soltos, pois as celas estão destruídas desde março de 2015.
Dezoito feridos foram socorridos em hospitais públicos em Natal e Parnamirim. Para atendê-los sem prejudicar a população, a Secretaria Estadual de Saúde Pública precisou convocar todos os cirurgiões gerais que estavam de folga.

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