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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Chuvas provocam transtornos e alagamentos em Arcoverde


Uma noite aonde ruas alagadas, lixo boiando pelas ruas, metralhas entupindo bueiros e casas sendo invadidas pelas águas da chuva mais forte já registrada em Arcoverde este ano, também foi marcada, segundo o Folha das Cidades, pela ausência de órgãos e secretários municipais, como a Secretária de Obras. Em nenhum local pode-se ver a Secretária de Obras ou qualquer equipe da Prefeitura para promover ações emergenciais.
A chuva começou por volta das 21h52 e se estendeu forte por mais de 40 minutos, alternando momentos de refluxo e de chuvas intensas em toda a cidade. No centro, os alagamentos das Avenidas Cel. Antonio Japiassú, Severiano José Freire e da Capitão Arlindo Pacheco, na altura do SESC, se repetiram. Em determinado momentos, o Canal do Riacho do Mel chegou próximo a transbordar na altura da Rua Capitulino Feitosa, por trás do SESC.
Em outras pontos da cidade o problema não era menor, como na Rua Edilberto Araújo, no bairro do Sucupira, aonde a água invadiu casas, garagem de prédio e quase encobriu um veículo estacionado. O problema foi ainda mais agravado pelo trabalho tardio da prefeitura que esta semana abriu a galeria da rua para fazer um serviço que deveria ter feito há pelo menos um ano atrás. Para os moradores, faltou um trabalho preventivo da Secretaria de Obras para solucionar o problema do escoamento das águas.
As chuvas também transformaram o estádio municipal Áureo Bradley numa grande piscina com as águas invadindo todo o gramado o que dever prejudicar totalmente o campo para partidas de futebol já que a drenagem é precária. As águas também atingiram a rua aonde se localiza a pizzaria Fornalha e alagaram a Rua Duarte Pacheco nas proximidades do Canal do São Miguel.
O maior problema foi mesmo no bairro da Boa Esperança aonde várias ruas e casas foram invadidas pelas águas da chuva mais forte já registrada em Arcoverde nos últimos 12 meses. Em varias ruas, como a 29 de Julho e 18 de Maio, as pessoas procuravam retirar as águas de dentro das casas mesmo com as chuvas caindo. Nas ruas 3 de Julho e Carmelita Merces Ramos, que vai terminar nos fundos da casa da prefeita onde fica o local para abrigar e adestrar os cavalos, as águas invadiram as casas e transformaram a artéria em um lamaçal já que não é pavimentada.
No Residencial Maria de Fátima, recém-inaugurado pela prefeita do município, a menos de seis meses, as chuvas provocaram vários danos às casas. Em muitas delas as águas escorriam pelo teto e paredes provocando transtornos e medo por parte dos moradores. O problema vem se somar a outros que já provocam angústias e indignação nos que vivem no residencial que deveria ser modelo.

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